Por Taís Fortes/Folha do Mate

Eleitores de Mato Leitão, Passo do Sobrado e Vale Verde, que formam os municípios da microrregião de Venâncio Aires, também foram às urnas nesse domingo, 2. Para presidência da República, em Mato Leitão e Passo do Sobrado o candidato Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, liderou o resultado, com 56,46% e 48,78%, respectivamente. Já em Vale Verde, 47,63% votaram no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que liderou a quantidade de votos.

Para governador, Onyx Lorenzoni (PL) liderou a votação nos três municípios. Para senador, os eleitores de Passo do Sobrado e Vale Verde decidiram por Olívio Dutra, do PT, e de Mato Leitão por Hamilton Mourão, Republicanos. Para deputado federal, os candidatos mais votados foram Lucas Redecker (PSDB), em Mato Leitão, com 698 votos; Marcelo Moraes, em Passo do Sobrado e em Vale Verde, com 1.335 votos e 428 votos, respectivamente.

Em relação à Assembleia Legislativa, Airton Artus (PDT) foi o candidato mais votado em Mato Leitão, com 1.228 votos. Em Passo do Sobrado e em Vale Verde Kelly Moraes (PL) foi a candidata com mais votos – 1.153 e 480, respectivamente.

Por Leonardo Pereira/Folha do Mate

O domingo de eleição foi tranquilo em Venâncio Aires. Porém, também foi marcado por filas e longas horas de espera, além de problemas com o uso da biometria. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que houve 20,89% de abstenções no primeiro turno das Eleições Gerais 2022, o que equivale a 31.632.660 brasileiros – ou seja, o terceiro ‘mais votado’.

Esse é o maior número desde 1998, quando as abstenções alcançaram a marca de 21,49%. Em comparação com o primeiro turno de 2018, os valores são parecidos: 20,33%, que na época equivaleu a 29,9 milhões dos votantes.

No Rio Grande do Sul, a média está abaixo da nacional, com 19,78% – ou seja, 1.699.416 de gaúchos não compareceram à cabine de votação no domingo, 2.

Capital do Chimarrão

Em Venâncio Aires, o número de abstenções foi de 20,23% – percentual extraoficial, calculado a partir dos votos totais para presidente somados aos brancos e nulos, pois não foi fornecido este dado até o fechamento da edição. O índice local está abaixo da linha nacional e acima da média estadual.

O maior percentual histórico de abstenções foi em 1994, quando 29,3% dos eleitores não compareceram às urnas.

Neste domingo, 2, ocorreram as eleições gerais e Venâncio Aires ficou novamente sem ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa. A Capital do Chimarrão tinha três candidatos a deputado estadual, Airton Artus (PDT), Celso Krämer (Podemos) e Giovane Wickert (PSB).

Artus foi o que chegou mais próximo da vaga de deputado estadual, sendo o mais votado no município, com 16.309. O médico é primeiro suplente do PDT e contabilizou 24.319 votos no estado.

Krämer é o sexto suplente pelo partido Podemos. No estado, ele recebeu 7.588 votos. Na Capital do Chimarrão, ele foi o quarto candidato mais votado, com 1.820 votos.

Já Wickert é o segundo suplente do PSB. Ele computou 13.650 votos no estado. Em Venâncio Aires, fez 7.933 votos, sendo o segundo candidato a deputado estadual mais votado no município.

Em busca de cadeira na Câmara dos Deputados estava Silvia Schirrmann (Podemos). Ao todo, a candidata a deputada federal recebeu 2.432 votos. Em Venâncio, ela foi a terceira mais votada, com 2.151 votos.

Por Cassiane Rodrigues/Folha do Mate

Primeira mulher candidata a deputada federal de Venâncio Aires, Silvia Schirrmann (Podemos), fez 2.432 votos. Embora não tenha alcançado uma vaga na Câmara Federal, Silvia afirmou que todo o processo de campanha eleitoral foi um grande aprendizado. “Uma campanha de verdade, com muito trabalho e sinceridade, nos empenhamos muito”, disse.

Em entrevista ao repórter Felipe Rosa, da Terra FM, Silva afirmou que todo o processo de campanha foi um grande aprendizado, pois aprendeu a ser firme com muitas situações. “A gente aprende a se manter firme e ficar com nossa essência, nossa sinceridade, que vem de berço”, declarou.

Durante a campanha, propôs uma ‘dobradinha’ com Celso Krämer, candidato a deputado estadual pelo Podemos, que também não conseguiu se eleger. Silvia reforçou ainda o apoio que teve de muitas pessoas durante o período de campanha eleitoral. “Só tenho a agradecer ao povo que esteve comigo, que se ofereceu para ajudar de forma voluntária e sem pedir nada em troca. Quem veio mostrou que quer mudança e uma política sincera, e isso que vamos sempre defender”, finalizou.