ÁUDIO: “Comunicação não violenta começa quando se decide enxergar todo o cenário”, diz especialista

A comunicação vai muito além das palavras. Entre aquilo que é expressado e o que o outro entende há uma enorme ponte. É o que explica a especialista em comunicação não violenta Fernanda Dutra, que complementa: “mesmo no silêncio, comportamentos ou atitudes, às vezes, a comunicação não é passada da forma correta”. Fernanda é autora da obra Inovação Não-Violenta, publicação da DVS Editora, que promove uma chamada para a construção de inovação por meio da empatia.

Fernanda utiliza a comunicação não violenta para as organizações com o intuito de promover o aumento da capacidade de adaptação e flexibilidade das estruturas comportamentais. A obra oferece o suporte necessário à transição do modelo tradicional e linear predominante nas corporações com um novo paradigma, por isso a inovação, para que as organizações se tornem mais empáticas.

A autora utiliza o método criado pelo psicólogo americano Marshall Bertram Rosenberg. Em seus estudos, Rosenberg concluiu que todas as pessoas tem algum tipo de violência. A boa notícia é que o comportamento compassivo natural também está presente nas personalidades. A partir dessa conclusão, ele criou a comunicação não violenta. Na avaliação da autora, o ponto de virada para adotar esta forma de diálogo é enxergar o cenário como um todo e compreender que nem sempre se é o centro da questão.

Uma confusão comum entre as pessoas é cogitar que as técnicas de comunicação não violenta se restringem a conversar de forma gentil e delicada. Não se resume, porém, à entonação da fala. “Ela nos permite ir além dos filtros e entendimentos na comunicação e perceber que muitas das coisas que recebo como expressão da outra pessoa são, na verdade, interpretações minhas baseadas no que acredito e vejo no mundo”, distingue.
Crédito: LC Agência de Comunicação

Confira a entrevista de Fernanda Dutra no A Voz do Empreendedor

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