Censura e tortura durante o regime soviético; acompanhe comentário de Solange Silberschlag

Direto da Europa, a venâncio-airense Solange Silberschlag comenta sobre as impressões que ficaram nela após visita a museu que destaca “sobre a história da Letônia durante o período da União Soviética em uma das sedes do  Museu da Ocupação da Letônia, em Riga. Com a invasão nazista, no verão de 1941, Riga viveu o extermínio de quase 100 mil judeus. O viés padecedor do edifício da esquina perpetuou-se durante a longa ocupação soviética (1945-1991), quando tornou-se a sede da polícia política, a KGB”.

Ela acrescenta: “A visita guiada no subsolo é de arrepiar pois a impressão é de estar voltando no tempo. A escuridão dos longos corredores toca na alma. São dezenas de celas sórdidas. Espaços minúsculos no qual mal cabe uma pessoa, mas onde eram mantidos vários prisioneiros. A cela onde os jovens jornalistas, sacerdotes e filósofos eram torturados é algo difícil de descrever com palavras. É difícil de entender, especialmente depois de ver a prisão assustadora, como as autoridades soviéticas podiam ser tão cegas a acreditar na censura e na brutalidade, torturando e levando à morte pessoas inocentes, cujo único intuito era a luta pela liberdade de expressão em seu próprio país”.

Outros detalhes podem ser conferidos neste sábado, dia 22, na coluna ‘Da Europa’ do jornal Folha do Mate.

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