Em entrevista à Terra FM, Maneco Hassen avalia primeiros meses do governo Lula

Ex-prefeito de Taquari e ex-presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), o secretário de Comunicação Institucional da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Maneco Hassen (PT), passou por Venâncio Aires nesta terça-feira, 6, para participar de entrevista ao programa jornalístico Terra em Uma Hora, da Rádio Terra FM. Terceiro suplente do PT na Assembleia Legislativa – fez 34.532 votos no ano passado -, Maneco faz parte da cúpula do Governo Federal e, por quase 30 minutos, destacou as conquistas de Luiz Inácio Lula da Silva nos primeiros meses de mandato.

Ele destacou, em especial, a reorganização e retomada de programas criados originalmente pelo PT, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos. Afirmou que a economia vai bem e disse ter convicção de que, em pouco tempo, o Brasil reaparecerá entre as principais economias do mundo. De acordo com ele, Lula tem conseguido retomar as relações institucionais com países que estavam afastados do Brasil e garantiu que a União tem planos para socorrer os municípios, que têm sofrido com a necessidade cada vez maior de aportar valores extras para atendimentos de demandas das comunidades.

Maneco também falou sobre as críticas que o Governo Federal sofre por, supostamente, ser a favor da restrição da produção de tabaco, carro-chefe da economia de Venâncio Aires. “Eu sei que isso foi usado como argumento por algumas pessoas na campanha eleitoral, para levar medo aos produtores. Mas posso afirmar, com tranquilidade, que o Governo Federal sabe da importância da cultura e não há determinações para pressionar a cadeia produtiva”, declarou. Ele também disse ter estranhado o fato de a Polícia Federal ter deflagrado operações de fiscalização aos diaristas nas propriedades do interior dos municípios gaúchos, principalmente naquelas onde há cultivo de tabaco. “Estranhamos demais essa situação, pois a maioria dos cargos federais no Rio Grande do Sul está ocupada por representantes do governo anterior. Não houve qualquer sinalização do Ministério da Justiça neste sentido”, concluiu.

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