Censo: Venâncio tem mais de 68 mil habitantes; confira os números da região

Foram divulgados na manhã desta quarta-feira, 28, os dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao ano de 2022. Conforme as informações, a população de Venâncio Aires tem 2.707 habitantes a mais em relação ao levantamento de 2010, quando a população da Capital do Chimarrão tinha 65.946 moradores. Neste último censo, foram contabilizados 68.653 habitantes.

Lajeado registrou o quarto maior crescimento populacional do Rio Grande do Sul, com um acréscimo de 21,4 mil pessoas. Santa Cruz do Sul ocupa a oitava posição nesse ranking, com 14,8 mil habitantes a mais.

Confira os dados do IBGE na região:

Mato Leitão – 994 habitantes a mais que em 2010, quando eram 3.865 pessoas. Em 2022, Censo registrou 4.859 habitantes.
Vale Verde – 103 habitantes a menos do que no Censo de 2010, quando eram 3.253 habitantes. Em 2022, a população reduziu para 3.150.
Passo do Sobrado – 14 habitantes a mais do em 2010, quando foram contabilizados 6.011 habitantes. No último censo foram registados 6.025.
Santa Cruz do Sul – 14,8 mil habitantes a mais que em 2010, quando tinham 118.374 moradores. Agora o número chega a 133.230.
Lajeado – 21,4 mil habitantes a mais que em 2010, quando eram 71.445. No Censo de 2022 foram registrados 93.646.

Sobre o Censo Demográfico do IBGE:

Segundo o presidente interino do IBGE e diretor de pesquisas do órgão, Cimar Azeredo, o trabalho começou com a ideia de ser realizado em três meses e levou dez meses de coleta em campo. Azeredo afirmou que apesar dessa demora, o IBGE conseguiu imprimir velocidade na entrega dos dados. “Nunca a gente entregou um resultado definitivo tão rápido como agora”.

Como definido por lei, os censos têm que ser realizados a cada dez anos. Depois da edição de 2010, o IBGE se preparou para realizar a pesquisa de 2020, o que não ocorreu. A pandemia de covid-19 impediu que os recenseadores fossem para a coleta de campo.

No ano seguinte, outra questão impediu a realização do censo. O corte profundo no orçamento transferiu a coleta de dados para 2022. O trabalho, segundo Azeredo, incluiu uma pesquisa de pós-enumeração, que será divulgada pela primeira vez. “A pesquisa de pós- enumeração avalia o Censo. Isso é fundamental. Não se faz auditoria em Censo”, comentou, acrescentando que com essa medida, a transparência pautou o IBGE o tempo todo no trabalho e, mensalmente, havia uma divulgação para a imprensa acompanhar o andamento das atividades. 

*Com informações da Agência Brasil

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