A quinta-feira, 8 de setembro, ficará marcada para sempre na história mundial. Pois neste dia sombrio e chuvoso no interior da Escócia, a monarca mais longeva da história britânica, rainha Elizabeth II, faleceu aos 96 anos no castelo de Balmoral, sua residência de verão. Quem reflete sobre o tema é a venâncio-airense que reside na Europa, Solange Silberschlag.
“O reinado de Elizabeth define a história moderna da nação britânica. Durante sete décadas ela foi uma figura onipresente na vida da maioria dos britânicos. A monarca se encontra em cada canto do país, em cada cidadão residente no Reino Unido. Nos últimos vinte e oito anos, morando na Inglaterra, eu também convivi com a presença constante da rainha Elizabeth”, cita ela.
E acrescenta: “Sua figura é contemplada diariamente, em todas cédulas da moeda britânica. Ao mandar uma carta pelos Correios, novamente nos deparamos com a rainha, seja no selo ou nas caixas postais vermelhas. Ela estampa também o passaporte britânico e por onde viajamos sua figura nos acompanha. Todos ministérios, instituições oficiais, forças armadas, marinha e forças aéreas carregam seu símbolo. Estamos rodeados pela sua presença figurativa. E agora temos que nos acostumar com a ausência física da Lilibet, seu apelido de criança”.
Acompanhe outros detalhes da análise de Solange Silberschlag, sobre a morte da rainha Elizabeth, em sua coluna no jornal Folha do Mate, neste sábado, dia 10. A coluna ‘Da Europa’ é também publicada em folhadomate.com.