Nesta semana, mais dois casos de corpos estranhos em molho de tomate foram informados à redação da Folha do Mate e registrados junto a órgãos de segurança e de fiscalização de Venâncio Aires. Um dos casos envolveu uma moradora do bairro Bela Vista. Loreci Vedi preparava o almoço nesta quarta-feira, 1º, quando se deparou com algo estranho na embalagem. Ela decidiu levar o produto até a Vigilância Sanitária do município nesta tarde e solicitou análise. “Fiquei com muito nojo, fiquei apavorada. Nós já tínhamos consumido parte deste molho no dia anterior e o restante iria fazer hoje. Os meus filhos estão traumatizados, não querem mais comer nada de tanto nojo. Parece uma pele de rato”, relatou a costureira.
O coordenador do órgão, Gabriel Alves, informou que o material será enviado nesta quinta-feira, 2, para análise no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Porto Alegre. “Agora se aguarda o resultado para passar à consumidora”, explica.
Segundo Alves, a Coordenadoria Regional de Saúde informou que já foram feitas análises pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Estado em outros casos envolvendo a mesma marca de molho de tomate, a Fugini. “Seria um fungo devido ao mau fechamento da embalagem. A Anvisa fez vistoria na fábrica, em Goiás, e identificou que uma seladora não estava fechando as embalagens corretamente. Conforme informado, a empresa está buscando os lotes afetados para recolhimento”, observa.
O outro caso foi registrado de forma virtual na Delegacia de Polícia do Rio Grande do Sul pelo morador do Centro de Venâncio Aires, Joel Roberto Becker. “Fiquei com nojo, vontade de vomitar. Perdi até a fome”, disse o jovem, de 28 anos, que atua como autônomo. “Parece um pedaço de pele estranho”, definiu.
O que diz a Fugini Alimentos
A empresa se manifestou pelas redes sociais buscando dar repostas aos questionamentos de consumidores. Em uma publicação feita no dia 23 de fevereiro, no Facebook, a empresa diz que “ao contrário do que algumas pessoas sugerem, a formação de bolor não tem nada a ver com substâncias como pele de rato e outros materiais desse mesmo tipo”, diz a nota. “Sabemos que podem surgir dúvidas sobre a formação de bolor, mas queremos explicar que isso pode ocorrer em qualquer produto que não contenha conservantes e não seja armazenado adequadamente”, informa a empresa.
Leia a nota completa:
Nós da Fugini estamos sempre preocupados com a saudabilidade dos nossos produtos e com a disseminação das informações de forma correta. Portanto, devido a solicitação dos nossos consumidores, viemos através desse post prestar esclarecimento sobre o caso de pessoas encontrarem objetos estranhos (Bolor) no sachê de molho de tomate.
É importante destacar, que atendemos a todas as solicitações dos consumidores através do SAC, de acordo com o previsto no código do consumidor.
Sabemos que podem surgir dúvidas sobre a formação de bolor, mas queremos explicar que isso pode ocorrer em qualquer produto que não contenha conservantes e não seja armazenado adequadamente!
Ao contrário do que algumas pessoas sugerem, a formação de bolor não tem nada a ver com substâncias como pele de rato e outros materiais desse mesmo tipo. Na verdade, é um processo natural que ocorre quando o produto entra em contato com o ar e umidade. Para evitar isso, armazene esse tipo de produto na geladeira e leia a embalagem antes de usar verificando as recomendações do fabricante.
Na Fugini Alimentos, estamos comprometidos em oferecer produtos de qualidade e segurança alimentar, e trabalhamos com rigorosos padrões para garantir a qualidade dos nossos produtos.