Nesta semana começou a transição no governo estadual do Rio Grande do Sul. Os grupos de trabalho são diversos. Uma das metas do governo que assume em janeiro de 2023 é estabelecer um novo modelo de relacionamento entre as secretarias de Obras e de Educação para agilizar obras de infraestrutura escolar.
A medida foi destacada em entrevista ao programa Terra em Uma Hora, da Terra FM, pelo vice-governador eleito, Gabriel Souza (MDB), nesta segunda-feira, dia 7. Na área da educação é também meta reforçar a valorização dos profissionais. Objetivo primordial para os próximos quatro anos, a melhoria dos índices de aprendizagem e a adoção de ensino integral em 50% do Ensino Médio.
Para tanto, a ideia é acelerar a aprovação de projetos e o repasse das verbas. Gabriel Souza ainda declarou que o diagnóstico os integrantes de transição do governo já possuem, e o conceito é o de buscar maior eficiência. Além do foco na educação, também serão prioridades o desenvolvimento econômico e as ações sociais.
Existirá ainda mapeamento da máquina administrativa, com análise da estrutura e do número de servidores em cada área. A intenção é identificar os ocupantes em cargos em comissão e concursados em postos de chefia. Pela primeira vez, a equipe de transição trabalha no Centro Administrativo Fernando Ferrari, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Nesta semana, Gabriel Souza e o governador reeleito Eduardo Leite (PSDB) passaram a liderar as primeiras reuniões de transição.
QUEM É GABRIEL SOUZA, ELEITO VICE-GOVERNADOR
Gabriel Souza (MDB) é deputado estadual e foi presidente da Assembleia Legislativa. É médico-veterinário e pós-graduado em gestão pública. Apesar de ser natural de Porto Alegre sua carreira política foi constituída no Litoral Norte.
Em 2014, o emedebista foi eleito para o seu primeiro mandato. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia e líder do governo José Ivo Sartori (MDB). Foi reeleito em 2018. Gabriel Souza assumiu a presidência do Legislativo em 2021. Em conjunto com o então governador Eduardo Leite foi liderado um movimento para votar reformas.
O emedebista chegou a lançar sua pré-candidatura ao governo do estado em 2022, mas recuou e passou a compor chapa com Leite na disputa ao Piratini. O vice-governador eleito tem 38 anos. É casado e pai de uma filha.