Suspeito de participação em atentado contra promotor de Teutônia é preso em Venâncio Aires

A Brigada Militar de Venâncio Aires prendeu, na noite desta segunda-feira, 28, um homem que seria suspeito de ter participado do atentado contra o promotor de Justiça de Teutônia, Jair João Franz. A vítima foi baleada dentro do próprio veículo, quando chegava em casa, no dia 17 deste mês.

Segundo apurou a reportagem da Folha do Mate e Terra FM, inicialmente a guarnição não tinha conhecimento de que o homem era investigado pelo crime de Teutônia. Os PMs foram até o bairro Cruzeiro por conta de denúncia anônima que chegou ao telefone 190 e dava conta de que um foragido da Justiça – que tinha rompido a tornozeleira eletrônica – estava na casa de familiares.

No local, após abordagem, os policiais confirmaram que o homem era foragido – por outro histórico policial – e efetuaram a prisão. Mais tarde, quando registravam ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), os PMs teriam recebido as primeiras informações a respeito da investigação, que estaria correndo sob sigilo. Por isso, ainda não havia mandado em nome do suspeito relacionado ao caso de Teutônia. A identidade do preso não foi revelada.

Passava das 23h quando viaturas e agentes que seriam do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – órgão do Ministério Público que atua diretamente na identificação, investigação e repressão das atividades de organizações criminosas no Rio Grande do Sul -, deixaram a DPPA levando o preso sob custódia. Ele seria levado para o Presídio de Lajeado.

QUARTA PRISÃO

Conforme apurou a reportagem, o suspeito preso em Venâncio Aires seria um quarto envolvido no atentado. Na semana passada, a Polícia Civil já havia efetuado as prisões de outras três pessoas. A investigação aponta que uma desavença com o promotor seria o motivo do ataque. Um homem teria ordenado, de dentro da cadeia, que Franz fosse assassinado. Conversas encontradas pela Polícia sinalizam que o mandante dizia estar sendo perseguido pelo promotor.

*Por Carlos Dickow.

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