Estado promete analisar reivindicações regionais quanto à duplicação da RSC-453

Depois de entidades do setor produtivo reivindicarem revisão no plano de concessão de rodovias da região, o Governo do Estado emitiu documento afirmando que apontamentos serão analisados pela Secretaria Extraordinária de Parcerias. A informação é do presidente da Câmara da Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT), o empresário e professor universitário Ivandro Carlos Rosa, que participou nesta segunda-feira, dia 2, de entrevista ao programa Terra em Uma Hora, da Terra FM.

O ofício, assinado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Artur de Lemos Júnior, garante que “as ponderações recebidas foram enviadas ao conhecimento da Secretaria de Parcerias, competente por avaliar cuidadosamente cada ponto apresentado”. Mesmo assim, nesta sexta-feira, 29, um novo documento foi enviado ao governador Ranolfo Vieira Junior. Por meio dele, as entidades solicitam ao Governo do Estado a versão na íntegra do Programa de Concessão de Rodovias referente ao bloco 2.

“Para a nossa região, bem como para todo o setor produtivo, o assunto é estratégico e merece nossa atenção. Demanda um debate aprofundado para que nossa comunidade possa apresentar alternativas que tenham assegurado um futuro melhor em termos de infraestrutura para o desenvolvimento”, cita Rosa.

Além disso, no primeiro documento enviado ao governador Ranolfo, no dia 6, já havia sido pedida, entre outros pontos, a reconsideração da data de lançamento do edital para leiloar o bloco 2, que inclui rodovias como a RSC-453 e ERSs 128, 129 e 130. A intenção era lançar esse edital na primeira quinzena de maio.

VENÂNCIO A ERECHIM

São mais de 400 quilômetros de rodovias que estão previstos para serem duplicados no bloco 2 do Programa de Concessões de Rodovias, que vão de Venâncio Aires até Erechim. Há ainda trechos partindo de Garibaldi, passando por Fazenda Vilanova e Estrela. No documento assinado pelas entidades, foi destacado que as obras previstas estão distantes das necessidades da região.

“A intenção é chegar a alternativas mais eficientes para adequação nas obras e no cronograma dos projetos”, destaca Rosa. Ele acrescenta que as reivindicações objetivam “atender minimamente às necessidades logísticas das rodovias estaduais, nos 30 anos previstos na nova concessão”.

INVESTIMENTO

Além de adiar o prazo de publicação do edital que dá início ao processo de concessão, as entidades reivindicam ainda a implantação do sistema free flow, que pode diminuir em 15% a tarifa do pedágio, quando são reajustadas de acordo com o fluxo. No conjunto do lote, os investimentos previstos foram divididos em duas etapas. A primeira, do terceiro ao nono ano de contrato, seriam R$ 2,24 bilhões. O segundo ciclo prevê mais R$ 4,09 bilhões.

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