Em Venâncio, mais de 350 acessos da 287 estão pendentes de regularização

O processo de regularização dos acessos às margens da RSC-287 avançou para a etapa mais importante. Desde a última semana de março, até o dia 31 de agosto deste ano, equipes da Concessionária Rota de Santa Maria vão percorrer todo o trecho da concessão, entre Tabaí e Santa Maria, para conversar com os moradores que têm propriedades com acesso à rodovia. Ao todo, são 2,4 mil pontos do tipo no trecho que estão pendentes de regularização. Somente em Venâncio Aires, são 353 pontos. A medida está prevista no contrato de concessão firmado com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e estabelece que até o quinto ano de concessão ao menos metade dos acessos devem estar regularizados.

A gestão social da Concessionária iniciou o processo de notificação dos acessos. O coordenador de Meio Ambiente e Desapropriação, César Cruvinel, participou do programa Terra em Uma Hora, na quarta-feira, 5, e destacou que o processo não se trata de bloqueios de acesso, mas da regularização. Ele afirmou que todos os proprietários de acessos junto à RSC-287 devem manifestar interesse para regularização após recebimento de notificação com a orientação de como regularizar. “Para cada tipo de acesso há uma normativa específica”, disse.

Já os responsáveis por acessos anteriormente regulados pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) devem buscar a concessionária para atualização. Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail faixadedominio@rotadesantamaria.com.br. Quanto às travessias, o coordenador salientou que a atual dinâmica da 287 permite a travessia sem barreira física. Porém, com a duplicação, a classe da rodovia será elevada e haverá barreira física para segurança viária. “Além da maior trafegabilidade, vai trazer absorção de movimento e segurança”, comentou.

Cruvinel salientou que foram realizadas audiências públicas nos municípios de que passam pela rodovia, para tratar sobre os retornos que amenizem os problemas que poderão ser gerados na duplicação. “Sempre devemos levar em consideração que a duplicação de uma rodovia precisa atender normas técnicas”, afirmou.

A duplicação da RSC-287, reivindicação antiga da região Central do Estado, aguarda licenciamento ambiental, que está em tramitação na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Mas, independente da duplicação, a regularização de acessos precisa ser realizada. A duplicação da rodovia deve iniciar até o mês de junho entre os quilômetros 28 e 30 em Tabaí e 102 e 105 em Santa Cruz do Sul (trechos urbanos). Já em setembro, as equipes devem começar o trecho rural, que compreende 30 quilômetros entre Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul.

Trevo de acesso

Cruvinel ainda disse que o trevo de acesso a Venâncio Aires é um dos pontos mais críticos de segurança viária na RSC-287. O coordenador ainda salienta que o tema é muito sensível e está sendo pautado pela concessionária. De acordo com ele, está previsto um viaduto que vai segregar o tráfego da 287, 453 e do Acesso Leopoldina. “Vamos procurar que quem trafegar pela 287 não tenha nenhuma interrupção no trânsito”, afirmou, acrescentando que as obras do trevo de Venâncio vão exigir mais por ser maior e com mais estrutura, por diversas fontes de movimento.

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