EM ÁUDIO: Ervateiras de Venâncio prospectam os reflexos na economia após erva-mate se tornar patrimônio imaterial

Em entrevista exclusiva para o programa Folha 105 – 1ª edição desta quarta-feira, 14, as ervateiras da Capital do Chimarrão prospectaram os reflexos na economia após a erva-mate ser reconhecida como o primeiro patrimônio imaterial do Rio Grande do Sul.

Para o proprietário da Ervateira Elacy, Gilberto Heck, o reconhecimento é importante para o setor produtivo. “A gente fica muito feliz por tudo que contribui para que se aumente o consumo do produto. Estamos em uma região na qual o produto é bastante saudável e que tem várias propriedades”, salientou.

Heck também afirmou que a erva-mate oferta muita mão de obra, além de ser uma cultura que demanda pouca área de terra e pouco trabalho intensivo no produto, o que auxilia a fixar o pequeno produtor no interior. Além disso, a erva-mate faz a captura do carbono.

O proprietário da Madrugada Alimentos, que também produz erva-mate, Lúcio Metzdorf, afirmou que recebeu a novidade com muita alegria porque ajuda na divulgação do produto, o que acaba sendo significativo para o setor. “Provavelmente pode aumentar o consumo da erva-mate, mas não creio que será uma coisa muito instantânea. Se elevar, todas as indústrias vão colher os frutos”, destacou.

Já para o presidente da Associação dos Produtores de Erva-mate do Polo Ervateiro dos Vales (Aspemva), Cleomar Konzen, o reconhecimento como patrimônio imaterial deve fazer com que a erva-mate alavanque ainda mais a economia de Venâncio Aires e também do Rio Grande do Sul. “Por se tratar de uma planta cuja composição química possui compostos de interesse e propriedades benéficas ao organismo, há muitas aplicações que podem ampliar o mercado para a erva-mate e também aumentar o valor agregado do produto, consumido através do chimarrão ou chá”, salientou o presidente da Aspemva ao afirmar que a entidade está atenta aos processos que vêm ao encontro das necessidades dos produtores.

Últimas notícias

Podcasts