Cooperativas gaúchas receberão até R$ 2 milhões para projetos de impacto social

Com mais de 400 organizações espalhadas pelo Rio Grande do Sul, as cooperativas representam uma das principais forças da economia gaúcha. Esse impacto também é social — e para potencializar as ações positivas realizadas esse âmbito, o Sistema Ocergs lançou o Programa Fundo Social. Com um orçamento disponível de R$ 2 milhões, a primeira edição da iniciativa recebeu inscrições de projetos voltados à educação, saúde, cultura, integração social, geração de renda e meio ambiente.

O processo de inscrições foi finalizado no dia 28 de novembro — 29 projetos foram inscritos. Agora, um corpo técnico da instituição analisará os projetos. Os escolhidos serão divulgados em janeiro de 2023. Serão aceitos até dez projetos de até R$ 200 mil — um projeto por cooperativa. No entanto, é possível haver um adicional para projetos de intercooperação. Segundo os organizadores, um dos requisitos é que o projeto esteja voltado ao desenvolvimento da comunidade em que a cooperativa está inserida ou ao Rio Grande do Sul, de modo geral.

Para o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, a iniciativa traz mais inovação e profissionalização para os projetos executados pelas cooperativas. “Nossa organização desenvolve um planejamento integrado para que as cooperativas cresçam com sustentabilidade econômica e social. A eficiência econômica se concretiza por meio dos resultados que apresentam e o Fundo Social vem para inovar e profissionalizar os projetos sociais que já são desenvolvidos pelas cooperativas há muito tempo”, reforça.

Jeito diferente de fazer negócio, o cooperativismo é sustentável e provoca um ciclo virtuoso de desenvolvimento, beneficiando a economia local e a comunidade por meio da geração de emprego e de renda. Já presente em muitas cooperativas gaúchas, o Fundo Social foi aprovado pelo Conselho Administrativo do Sescoop/RS, fazendo parte do Planejamento Estratégico da entidade.

O Fundo Social

O Fundo Social do Sescoop/RS atende os pilares “Social” e “Ambiental” da agenda ESG, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e o 7º Princípio do Cooperativismo, Interesse pela Comunidade. O programa prevê regras específicas para a contemplação dos projetos, além de critérios de seleção e de prestação de contas. (Fonte: AI Sicredi)

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