Dando continuidade à apresentação das nove candidatas a soberanas da 17ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), a Folha do Mate traz a história de mais uma candidata, seguindo a ordem alfabética. Este conteúdo integra a cobertura multimídia realizada em parceria com a Terra FM e o podcast Fala aí, gurias!
A quinta candidata a ser apresentada é Karolen Neves Abreu, de 30 anos. Ela mora no bairro Coronel Brito com as filhas Larissa, de 9 anos, e Millena, de 4 anos. Natural de Canoas, a jovem se mudou para Venâncio Aires na adolescência. Karol, como é carinhosamente conhecida, é filha de Maria Delfina Porto Neves e Sergio Luís Ferreira e namora com Luís Eduardo Jandrey.
Estudante de Jornalismo Digital na Uniasselvi, Karolen trabalha desde a adolescência no comércio. Ela também destaca que sempre teve muita relação com a profissão que escolheu estudar na faculdade. “É uma área que eu me identifico muito. Gosto de trabalhar com comunicação e já faço isso há mais tempo.”
Nos momentos livres em casa, a jovem gosta de escutar música com as filhas. Também há tempo destinado para brincadeiras com as pequenas e ainda para as tarefas da escola. Na infância, Karol lembra que era muito brincalhona, mas também gostava de ‘colocar ordem’ na turma. “Sempre fui muito extrovertida. Acredito que eu era a brincalhona da turma, mas também a mais braba, porque tinha que ser tudo do meu jeito. Eu era teimosa”, recorda.
Na preparação do concurso, a jovem recebeu o apoio de muitas pessoas e destaca o projeto Dandara, movimento pelo qual se sentiu muito abraçada. “O concurso é algo que exige bastante e é um momento no qual é necessário ter um preparo. Algumas pessoas ainda acham que esse tipo de concurso é somente beleza, mas não, abrange muito mais do que isso”, ressalta.
• Assista, no canal Terra Play, no YouTube, a entrevista com a candidata Karolen. O bate-papo foi conduzido por Luana Schweikart, Marina Mayer e Taís Fortes.
Primeira mãe a participar
Karolen conta que a vontade de participar do concurso da Fenachim existia há muito tempo. “Como eu tinha a minha primeira filha pequena e não me sentia preparada naquele momento, fui deixando. Tinha a questão do regulamento também. Então era um sonho que ficava guardado em uma caixinha a sete chaves”, compartilha.
Com o passar do tempo, depois do nascimento da segunda filha, Karolen percebeu que estava mais madura, no entanto ainda dependia da mudança no regulamento para se candidatar. Nesse período muitas pessoas também a incentivavam e questionavam sobre o porquê de ela não concorrer.
“A resposta era sempre que eu não podia por ser mãe. E eu questionava porque isso me impedia. Acho que ser mãe não deveria impedir a mulher de nada.” Foi por entender a importância de sua representatividade que Karol começou a debater o assunto na tentativa de que houvessem mudanças nos requisitos.
“No dia que saiu a mudança do regulamento chorei muito. Foi um dos momentos mais marcantes da minha vida e eu pensei que nada mais me impedia”, relembra. A jovem salienta que ser soberana é ter a oportunidade de representar homens e mulheres e, agora, também as mães. “Ser soberana não é só carregar uma faixa e uma coroa. Se não souber usar isso com muita sabedoria, leveza e humildade tudo que se buscou acaba indo por água abaixo”, observa.
Segundo Karolen, a participação no concurso também está sendo muito especial para as filhas. “Para elas é tudo muito mágico e elas estão curtindo esse momento. Estão vivenciando a Fenachim agora muito mais do que nas outras edições”, relata.
“Não sou somente eu a primeira mãe, elas também são as primeiras filhas a vivenciar tudo isso. Para elas está sendo encantador e para nós três este momento está sendo muito importante.”
KAROLEN NEVES ABREU – Candidata a soberana da 17ª Fenachim
Cronograma
- Na terça-feira, 24, será a vez da apresentação da sexta candidata Larissa Almeida Maciel.
