Venâncio descarta casos suspeitos para varíola dos macacos; acompanhe entrevista de Tiago Quintana

Nesta quarta-feira, 31, a Prefeitura de Venâncio Aires recebeu os resultados laboratoriais de pacientes com suspeita para a varíola dos macacos, os dois casos que ainda estavam em análise deram negativos para Monkeypox. Um outro caso já havia sido descartado antes disso. A medida foi destaca pelo secretário municipal da Saúde da Capital do Chimarrão, Tiago Quintana. Mesmos sem a confirmação de casos, apresenta Plano Municipal de Contingência para Atendimento Monkeypox que visa nortear as ações do governo, a partir de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde elencando cuidados básicos e efetivos para reduzir o risco de contaminação e transmissão do vírus. Além disso, de acordo com o secretário, o município segue as orientações da Coordenadoria Estadual de Saúde.

A varíola dos macacos é considerada uma zoonose viral, ou seja, causada por vírus transmitido aos seres humanos a partir de animais e entre pessoas contaminadas. A transmissão ocorre por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados, sendo que o contato direto com a pele ou com objetos contaminados tem papel fundamental. O período de incubação é de seis a 16 dias, podendo se estender até 21 dias.

A infecção pode ser dividida dois períodos: o período febril (até o quinto dia) caracterizado por febre, cefaleia intensa, adenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos), dor nas costas, mialgia (dores musculares) e astenia intensa (falta de energia) e o período de erupção cutânea (entre um e três dias após o início da febre) quando aparecem as primeiras lesões na pele, geralmente começando no rosto e depois para o resto do corpo. As áreas mais afetadas são a face (em 95% dos casos), as palmas das mãos e as plantas dos pés (em 75% dos casos). Também são afetadas as mucosas orais (em 70% dos casos), genitália (30%) e conjuntiva (20%), bem como a córnea. Os sintomas da doença costumam durar de duas a quatro semanas e os casos mais graves da doença costumam acontecer em crianças e pessoas com deficiência imunológicas.

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