Na sequência das apresentações das nove candidatas a soberanas da 17ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), neste sábado, 14, a Folha do Mate apresenta mais uma candidata, seguindo a ordem alfabética. Este conteúdo integra a cobertura multimídia em parceria com a Terra FM e o podcast Fala aí, gurias!.
A segunda candidata apresentada é Ana Flávia Dornelles de Avila, 26 anos. Ela mora no Centro com a mãe, Maria Cristina Dornelles de Ávila. É estudante de psicologia pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e há sete meses faz estágio no programa Primeira Infância Melhor (PIM)/Criança Feliz, da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social. Ao lado da sua casa mora a avó, Maria Vilma Dornelles e Ana também tem um irmão, o Luis André Dornelles de Ávila. Entre as atividades favoritas da candidata está brincar com seus bichinhos de estimação e ler.
Uma das paixões da jovem são os animais. Ela tem quatro cachorros, Leopoldo, Lexie, Hachika, Giuseppe Garibaldi. Na casa da avó tem mais dois, Paçoca e Antônio. Aliás, a paixão por animais não é de hoje. Ela tem esse amor eternizado na pele com três tatuagens de pets que já faleceram, a Cacau, que faleceu este ano; a Caetana, que morreu em 2021 e o Sloan que faleceu em 2020. Além dos cachorros, também já teve dois porcos-da-índia, o Rodnei e o Chico Bento.
E não há como falar da Ana sem mencionar a sua paixão e envolvimento com o tradicionalismo. Ela entrou neste meio aos 6 anos e cresceu dentro do CTG. Sempre foi prenda de faixa e participou de grupos, como o CTG Erva Mate de Venâncio Aires, e atualmente está no CTG Lanceiros de Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul. O que mais gosta de fazer dentro do CTG é dançar e declamar, o que foi aperfeiçoando com o passar dos anos. Os ensaios demandam diversos fins de semana, mas ela também sempre dá um jeitinho para sair com os amigos e ir em festas. “Quando preciso, era natural pra mim abrir mão de algumas atividades, porque dentro do CTG eu me sentia em casa e foi onde fiz meus primeiros amigos, não era nenhum sacrifício. O CTG sempre foi o meu lugar no mundo”, afirma.
Ana é filha de pais tradicionalistas. Os dois se conheceram em um rodeio e se casaram dentro do CTG, com direito a missa crioula, fandango e participação de Berenice Azambuja. Seu pai José Miguel Carvalho de Ávila, falecido em 2017, foi peão, ginete, declamador e dançarino. “Tenho essa vertente tradicionalista dos meus pais, e isso vai perpetuar. Todos que posso agregar no CTG, assim faço”, destaca ela.
O concurso
Ana ressalta que já tinha a vontade de participar do concurso há bastante tempo, mas faltava coragem. “Não surgia em mim aquilo de vou lá e vou fazer. Meus amigos sempre me falaram, mas sempre pensava se era o momento, sempre tinha tanta coisa, mas dessa vez decidi me candidatar.” Ela revela que pegou a ficha de inscrição, preencheu no trabalho e entregou no último dia.
O maior desafio, neste período, segundo ela, está sendo a organização do tempo. “Tenho pouco tempo para fazer as coisas. É faculdade, estágio e o concurso exige bastante também”, comenta.
Para ela, ser soberana da 17ª Fenachim é sinônimo de acolhimento, pois sempre foi bem acolhida por todas as soberanas que já passaram pela história da festa.
“Quero ser acolhimento assim como outras soberanas foram comigo. Ser representatividade e humanidade é o que mais desejo, além de trabalhar em prol e com a minha comunidade.”
ANA FLÁVIA DORNELLES DE AVILA
Candidata a soberana da 17ª Fenachim
Clique e assista, no canal Terra Play, no YouTube, a entrevista com a candidata Ana Flávia Dornelles de Avila. O bate-papo foi conduzido por Luana Schweikart, Taís Fortes e Marina Mayer.