O bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul, Dom Aloísio Dilli, se prepara para deixar o cargo e receber o seu sucessor. Uma carta de renúncia foi encaminhada ao papa Francisco, no Vaticano, para que um outro representante religioso ocupe o seu lugar, já que nesta quarta-feira, 21, completou 75 anos, idade em que a igreja determina a renúncia. Dilli ocupa o cargo de bispo em Santa Cruz do Sul desde 2016.
A chegada do sucessor ainda pode demorar, segundo ele, que concedeu entrevista ao programa Terra em Uma Hora, nesta quarta-feira, 21. “Vou continuar sendo normalmente o bispo da diocese hoje, amanhã, daqui uma semana, um mês e, se for preciso, daqui um ano. Me coloco à disposição do papa Francisco. Apenas no momento que for nomeado o novo bispo e quando ele tomar posse, então sim, me torno bispo emérito. Que tenha o mínimo de interrupção e o máximo de continuidade”, afirmou.
O bispo explica que quando o papa Francisco é informado, através da assessoria e da Nunciatura Apostólica no Brasil, que fica em Brasília, é feita uma pesquisa, sob sigilo total, para entender a situação da diocese e qual o perfil necessário para atuar. Com o diagnóstico concluído, é procurada uma pessoa compatível. Pode ser um padre, que se torna bispo, ou uma transferência de diocese de um bispo já nomeado.
Trajetória
- Dom Aloísio Dilli foi nomeado como sacerdote em 1976 e se tornou bispo em 2007, na Diocese de Uruguaiana. Depois foi transferido, em 2016, para a Diocese de Santa Cruz do Sul. A nomeação de bispo emérito, segundo Dilli, é aquela que oportuniza continuar com as atividades de bispo, mas que já não tem mais a responsabilidade de estar à frente, conduzir e pastorear uma diocese.
